domingo, 29 de dezembro de 2013

Travessia PPGRA de ataque - Pico Paraná / Marco 22 na estrada da Graciosa

Enfim chegou o dia.
Muito empenho e esforço foi feito para essa realização.
Vamos aos agradecimentos:
Cíntia - nos deu carona até a Fazenda do PP, muito obrigado.
Leandro, Miguel e Debora: participaram de algumas investidas na variante Mandela e trilha da Graciosa a partir da Garganta 235.
Vietnamitas: Élcio, Fred, Jurandir e Mildo.

Fomos na sexta final da tarde para o PP. Cíntia nos deixou perto da porteira, e seguimos. Passamos reto e fomos direto para a trilha, aí começou o fudunço.
O Dílson veio correndo, com familiares, segurança etc. AQUI NINGUÉM PASSA SEM PAGAR!!!!
O troço piorou quando ele viu o Élcio, o troço ferveu, a briga ali é antiga.
A conversa ficou de lado e começou UFC. Parece que baixou um demônio no corpo do Dílson e foi pra cima do Élcio, caramba, empurra empurra, tentativa de agressão, gritaria, xingamentos, e mão voando pra tudo que é lado.
O pior de tudo é que o Dilson estava armado, antes da briga escondeu debaixo da camisa. Troço foda.
Como bem disse o Fred, enquanto não tivermos um papel escrito pelas autoridades dizendo que MONTANHISTAS NÃO PAGAM PARA PASSAR PELA TRILHA DO PICO PARANÁ, isso vai ficar acontecendo muitas vezes, até dar uma merda.
Tiramos o Élcio rápido dali, e ficamos tentando argumentar e tal, mas sem sucesso, o Dilson está fora da casinha e defendendo com unhas e dentes. Voltamos até a antiga porteira chamamos 190 e ficamos esperando por cerca de 01:30 hs.
Muita conversa e decidimos prosseguir, afinal de contas, era o dia da travessia, tempo bom, logística feita, optamos em prosseguir, depois o Élcio vai ver o que fazer sobre o episódio.
Fui na frente com o Jurandir, conversamos com o Dílson, pagamos e seguimos, para evitar mais problemas, o Fred e Élcio seguiram direto pra trilha, fiquei com o Jura preenchendo a ficha e enfim partimos.
Tudo isso ae, durou mais de 02 horas. Cacete, isso era para ser DIVERSÃO.

Bom seguimos para o PP, até o Getúlio, meu Deus, um forno.
Caminhada tranquila, sem pressa.
Chegamos no acampamento 2, parada para descanso e tomada de decisão. Como o céu estava maravilhoso, seguimos para o cume.
Eu e o Élcio, levamos tenda, saco de dormir, isolante.
Jura levou tenda.
Fred não levou nada, :(

Fiquei com o Élcio bem sossego, tenda armada, e temperatura muito agradável.
Para minha surpresa, apaguei, dormi feito pedra. Dormi um pouco só.
Na madrugada começou a chover, aí vieram os dois zóinhos, o Jura se armou do lado do Élcio, e o Fred veio pra minha tenda se proteger da chuva.
O pior ainda estava por vir. O ronco do Fred. ASSUSTADOR. Um verdadeiro Sherek. passei a noite dando porrada nele para ver se eu conseguia dormir mais, enfim, dancei, amanheceu o dia e acabei dormindo umas 02 horas.

Nossa idéia original era acordar as 04 da matina, mas como nos atrasamos por causa do nosso amigo Dilson, decidimos acordar mais tarde e fomos brindados com um visual daqueles.

A peleja começou as 06:40, saindo do PP.
Seguimos num bom ritmo até Itapiroca.
No vale do Itapiroca e Cerro, encontramos uma turma que estava fazendo a travessia 7C, Sérgio, Diana e cia.
Paramos para um breve papo e muque, simbora.
Chegando no Cerro, mais pessoal pelas trilhas, encontramos o Feiojoada, conhecido do Jura.
Como estávamos atrasados, decidimos abortar o cume do Cerro Verde, nosso objetivo era chegar no marco 22.
Após Cerro Verde, entramos na variante Mandela, saindo perto do cume do Luar.
No Luar, seguimos para a trilha Ciririca "por cima". Caminho novo pra mim. A trilha está meio fechada, e chegando perto do "Última Chance" a trilha fica meio confusa e um ninho de rato desgraçado. Nessa trilha as vezes entra em campo, e estava uma garoa bem forte e um vento lascado.
Aqui era quase metade do caminho, onde já tínhamos feito: PP / Itapiroca / Cerro Verde / Luar / Siri / Última Chance.
o Élcio deu uma cacetada na canela que abriu e ficou sangrando muito, mas simbora, o cara é um homem das cavernas mesmo.
Simbora enfrentar parede do Ciririca, cacete, sempre é foda.
Enfim, estávamos no Ciririca, vencemos a parte mais "fácil". Falta de sono e cansaço a bater, mas simbora, muque.
Seguimos rumo ao Agudos.
PQP, a parede do Ciririca sentido Agudos é foda. Muito fácil dar uma merda. Trilha fudida de suja, fechada e inclinada. É sistema bruto.
Passa por umas 3 cordas. Molhadas e cheia de limo, vira um elevador sem freio. Por sorte que numa delas tinha um lodo que ajudou a amortecer, aqui perdi meu bastão de caminhada e estourei minhas mãos.
Paredão vencido, decidimos abortar o ataque ao Agudo, pois estávamos umas 03 horas de atraso do horário previsto.
Agudos entrou de novo na lista de afazeres, mas não de ataque, hehehehehe

Depois do Agudo da Cotia, o troço fica Vietnã.
Parte mais difícil da travessia fica entre o Agudos da Cotia e Garganta 235.
Não existe trilha, vai andando em rio com pedras lisas. Depois encontra o Rio Forquilhas e mais rio e pedras lisas.
Perdi a conta de quantos tombos eu levei. Já estava muito cansado.
Teve um tombo que parecia um bezouro, caí de costas e com as patas pra cima, de tão lazarento que foi o tombo, me matei de rir.
Batidas de canela, cotovelo, joelho é muito comum.
Alguns momentos tensos na saída do Rio Forquilhas. Trilha fechada e suja. Começava escurecer, mas estávamos dentro do programado onde era fazer essa parte ainda com luz do dia.
Chegamos na garganta 235 com luz do dia. Ufa, daqui pra frente tínhamos a trilha que abrimos, não precisa mais andar em rio direto. Um certo alívio.
Aqui eu fiquei meio assustado. Fui dar um mijão e saiu uma urina escura, FUDEU. E ainda tinha muuuuuuito chão pela frente.
Hoje fui direto fazer uma pesquisa na internet e achei isso:
"
Hemoglobinúria e ou Mioglobinúria: São pigmentos anormais que aparecem na urina após exercícios físicos dando, cor marrom-escuro ou vermelho-escuro na urina. É causada por hemólise (destruição) intravascular das células vermelhas do sangue durante corridas ou caminhadas de longa distância. Acontece porque na massa muscular esquelética dos atletas há um maior desenvolvimento dos vasos sanguíneos e um aumento considerável dos capilares, chegando, segundo alguns autores, até 5.000 por milímetro quadrado de seção transversal de músculo. Durante o esforço físico, a maioria deste vasos capilares entra em funcionamento, sofrendo dilatação com maior afluxo de sangue, aumentando de 4 a 9 vezes a circulação no músculo.
Nos caminhantes e corredores, o aumento da circulação dos membros inferiores poderá ocasionar uma destruição das hemácias (células vermelhas) por traumatismo do calcanhar com o solo e pelo esforço dos músculos da pantorrilha. A destruição das hemácias sofrerá um processo de reaborção e conseqüente eliminação de hemoglobina pela urina, configurando a hemoglobinúria". Achei aqui ó - http://www.jmaratona.com/2008/05/exerccios-fsicos-possveis-complicaes.html

Bom, continuando, a equipe toda lascada, cansados, fome, sujos e principalmente lazarentos de fedidos.
Seguimos pela trilha que abrimos. Como valeu a pena o serviço que fizemos por lá.
Só o fato de caminhas em terra firme e num caminho certo, alivia muito a tensão.
Da Garganta até o Marco 22 em condições normais, da pra fazer em 04:00 hs e se der uma apressada, da pra fazer em menos tempo.
Como no nosso caso estávamos pra lá de fudidos, demoramos uma eternidade até chegar no marco 22.
Era só tombo, xingamentos, dores e palavrões.
O trecho final é uma subida, mellllllllldeus. Subida eterna.
O alívio foi escutar barulho de carro, ufa conseguimos.
Enfim, chegamos no marco 22 as 01:40 da manhã, molhados, cansados, sujos, fedidos e morrendo de frio.
O Élcio notou nossas condições, e sugeriu que ele buscasse o carro no Espalha Brasa, foi prontamente aceito a proposta.
Depois de algum tempo o Élcio chega com seu CeltaRover. Roupa limpa e seca.
Retornando, o Élcio começou a piscar de sono. Trocamos de piloto, o Fred se prontificou e nos guiou até o centro.
Eu não conseguia ficar com os olhos abertos e minhas coxas (virilha) está em carne viva, assadura nível 100, fodal.

E assim foi nossa peleja. Realizada com muito esforço e empenho. Muito difícil. Acho que nunca fiz um troço tão lazarento.
Foram 19:00 hs de caminhada. Subindo e descendo montanha. Passando por trilhas boas e trilhas lazarentas de ruim.
Trilhas que não conhecia: Ciririca por cima / Ciririca e Garganta 235.

Élcio - valeu parceria e convite para participar desse projeto e pernada, simbora ou berço?????
Jurandir - primeira pernada de muitas que iremos fazer, grande parceiro mas larga esse telefone, hauaaahau
Fred - primeira pernada de muitas que virão, anda muito, é um gentleman, mas da próxima vez leva tenda, porque o ronco do Sr é assustador, preciso dormir a noite, hahahahaha

Isso ae, assim termina minha temporada em montanha em 2013 em grande estilo, agora é limpar os equipos e guardar.
Em 2014 continuo com a idéia de eliminar a minha lista de afazeres. Quero ir pra onde ainda não fui.
Pretendo realizar as travessias que temos por aqui, para depois ir realizar as outras que temos no Brasil.

Isso ae, moooooooooooooooooooooooove

Segue o álbum das chapas e vídeos.

domingo, 22 de dezembro de 2013

Variante Mandela

Dando continuidade nos serviços, ontem conseguimos finalizar a Variante Mandela, projeto do Élcio.
A idéia era fazer uma variante, para quem vem do Itapiroca sentido Luar. Essa variante corta uma grande volta.
Na primeira tentativa, demos de cara com plantações de pedras gigantes, gretas e penhascos, dançamos, tivemos que abortar.
Ontem, tinha tudo para dar errado, mas no final deu certo.
O início usamos uma antiga trilha do Taquaripoca.
Na parte inicial alguns rastros, depois nada. Seguindo as fitas amarelas, começa descendo e subindo um vale.
Saindo da floresta, chega em vegetação de campo onde tentamos fazer um trilho.
Conseguimos ontem chegar no verdadeiro cume do Taquaripoca, antes o Élcio tinha chegado numas pedras, ontem conseguimos chegar na parte mais alta.
Depois do Taquaripoca, o caminho é em floresta e campos.
Tínhamos duas linhas traçadas de caminho a partir do Taquaripoca. No final ficamos com uma linha entre as duas, ficou muito bom, a Variante Mandela, saiu ao lado da entrada do caminho para o "Ovo de Dinossauro", uns 10 minutos do cume do Luar, serviço realizado com sucesso.
Sofremos mas conseguimos.
Foi muito foda. A vegetação fechada, 14 hs de garoa, vento e chuva.
Ontem foi um teste do psicológico e determinação.
Tínhamos um objetivo, e desde o início era muito mais fácil e cômodo desistir.
Mas seguimos até o final e tudo deu certo, mas sofremos pacas.
Depois de todo o serviço de abertura da trilha, tínhamos a volta.
Subir o Tucum com chuva e vento patagônico não é nada divertido.
Já na rampa do Camapuã, o Élcio torceu o pé e vape pro chão.
Mas o homem das cavernas é chupetão, uma pequena pausa e muque.
Chegamos no Bolinha com os pés que pareciam uva passas.
Tínhamos ainda a subida de carro.
PQP eu tava tenso, na última vez eu fiquei atolado no barranco.
Ontem foi nosso dia. A picape subiu que uma beleza, mas ainda vou ter um 4x4.
Valeu Élcio pela peleja.

Seguem as chapas e vídeos:

domingo, 8 de dezembro de 2013

Taquaripoca - 100 metros / 20 metros parece pouco mas não é.

100 metros nunca foi tão longe.

Sabadão mas um serviço a ser realizado. Guerrilheiros Élcio / Mildo / Leandro / Miguel.

Quero deixar bem claro uma coisa.
Essas aberturas de trilhas que fizemos nos últimos dias, é um antigo projeto do Élcio.
Não é uma abertura a toa.
Muito bem analisado, carta, curva de nível, GE e gps.
E outra coisa, não é para benefício pessoal, mas sim, para todos.
São trilhas "necessárias" mas que é difícil achar alguém que faça.
A idéia dessa trilha era:
a) do Cerro ir direto para o Taquaripoca, depois ligando ao Luar, cortando uma grande volta que hoje é feita.
b) para travessias partindo do Itapiroca rumo ao Ciririca, economizaria no mínimo 01 hora de caminhada, alguns quilômetros e muita altimetria, não vale a pena?

Bom começamos a pernada as 06:20 da manhã do Bolinha.
Chegamos no Camapuã e depois Tucum com menos de 03 horas de caminhada e com um visual daqueles.
O vale entre o Tucum e Cerro é meio complicado, muitos caminhos.
Queria deixar um agradecimento. Não sei quem foi, gostaria de saber.
Fizeram um bom serviço de fitar as árvores com uma fita laranja bem visível o caminho correto, pois no tracksource o caminho está errado, coletei esse trecho e vou solicitar que arrumem essa parte no mapa.
Depois disso teve cobra e formigueiro gigante e um grande susto para mim.
Analisando o terreno, pois tinha visual, decidimos usar uma antiga trilha que já existia, não chegamos a subir o Cerro e descer pela crista, que era nosso plano original.
No começo a trilha até tinha um caminho, depois zero, então fomos abrindo até chegar no nosso caminho traçado.
Tudo estava indo muito bem. Aí começou a virar nossa sorte.
Estávamos numa vegetação rasteira e derepende caí numa greta. PUTAQUERIU, consegui me segurar, fiquei só com o pescoço e ombros pra fora, e os pés não acharam terra firme, consegui subir e nem quis ver o tamanho da merda, zarpei fora rápido dali e tive que parar um pouco e dar uma respirada daquelas da prática de Yoga, caramba, que susto. Leandro e Miguel acompanharam o cagaço, o Élcio estava um pouco a frente.
Recomposto, simbora.
A pouco metros do cume, decidimos contornar, ao invés de seguir pelo cume / crista (decisão crucial do dia), decidimos contornar o Cume, pois a vegetação estava aceitável, e estávamos a 200 metros da trilha original para o Luar.
Só que uma coisa é certa, teoria e prática, aplicando em abertura de trilha, as vezes é uma diferença que assusta.
Entramos numa vegetação lazarenta.
Passamos um tempão nesse trecho, nessa hora, não estava rendendo muito, cansados e começava a garoar, mas ainda viria o pior.
Ficamos mais de uma hora para avançar 100 metros, assim estávamos a 100 metros do nosso objetivo.
Aí o Élcio mandou um FUDEUUUUU.
Que fique bem claro uma coisa, quando o Élcio falar que FUDEUUUU, é por que a coisa tá feia.
Chegamos num ponto onde demos de cara com gretas assustadoras e pedras gigantescas onde ficou impossível seguir com nossa linha planejada. Caramba, baixou o ânimo da turma. Paramos um pouco, onde o Élcio foi subindo só para ver tinha uma luz no túnel, sem chance. Voltamos. Tentamos descer, sem chance. Aí quebrou nossas pernas.
E estávamos a 100 metros do objetivo. Caramba nunca 100 metros ficou tão longe.
Foi a hora da decisão, tivemos que abandonar aquele trecho.
Retornamos até o ponto onde decidimos cortar o cume, e agora seguimos até o cume.
Mais um problema, chega-se numa pedra grande e o cume fica na frente uns 20/30 metros, só que dessa pedra pra frente não passa.
PUTAQUEPARIU, vai pra lá, vem cá e sem chance, por ali não passa.
Então decidimos parar com a empreitada. Pois já garoava a um bom tempo, estávamos cansados e tínhamos ainda todo o caminho da volta, que era subir até a bifurca do Cerro / Tucum / Camapuã.
Deixamos o serviço nas pendências, onde dali onde paramos até encontrar a trilha do Luar são uns 200 metros aproximados.
Chegando na bifurca começou a chuva onde foi parar somente chegando no Bolinha.
Caminhar na chuva não é de tão ruim, não estava frio, apenas quando parava.
Mas subir e descer o Tucum e Camapuã na chuva exige uma atenção redobrada.
Depois da eterna decida até o Bolinha, chegamos com final de luz do dia, cansados e com fome.
A tia lá do lugar, operou o joelho, mas tinha uns parentes dela lá e rolou uma coca gelada e coxinha / pastel para matar a fome.
O custo lá está em R$ 10,00.
E um detalhe muito importante, se chover muito só volta quem tiver 4x4, carro baixo não sobe.
Tinha chovido bastante, mas não tinha passado pouco carro. Então nosso piloto, o Miguel, conseguiu subir, mas por pouco não caímos na valeta e ficamos atolados.
Só depois de subir e cair na estradinhas pudemos realmente relaxar, agora só voltar pra casa.
E assim foi o sabadão, não terminou como gostaríamos, não se pode ganhar sempre né?
Mas dentro em breve voltaremos lá para finalizar isso.
Isso ae, valeu Élcio, Leandro e Miguel (firmeza) pela pernada e pelas muitas risadas.

Segue algumas chapas enquanto não choveu, hehehehheh

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Colete Refletivo / Manguito

Estou vendendo coletes refletivos para bike, aprovados pelo Denatran e manguitos.
Segue fotos e informações dos produtos.

sábado, 16 de novembro de 2013

Abertura trilha Marco 22 a Garganta 235

Todo estrupiado, entrou para a série POR QUE MEU DEUS????? POR QUE??
A idéia e analise do percurso a ser aberto foi do Élcio, ajudei na navegação com o novo trajeto virtual e muita força, pqp, foi gasto muita energia nisso, além de grana nas fitas, gasolina etc.
Essa trilha é o final da travessia normal, Bolinha / Graciosa.
Descendo do Agudos e chegando a Garganta 235, que fica no meio do vale entre Cotoxós e Tangará.
Depois do 235 até o marco 22 era feita 70% dela andando no rio, onde ficava meio tenso e demorado.
A idéia do projeto era deixar esse trecho mais rápido e mais seguro, andando o menos possível no rio.
Participantes: Elcio / Mildo / Leandro (2 investidas) / Miguel/Débora (1 investida)
Segue alguns pontos sobre a trilha que acho válido:


* começa/termina no marco 22, na estrada da Graciosa, no mirante o pessoal abre as 08:00 e fecha as 18:00, então seu caso fica solo antes e depois desse horário, o plano B, é deixar o carro no Espalha Brasa (Morro do Sete), aumenta a pernada até lá, mas o carro fica seguro, combinando o horário com ele.
* na parte inicial até chegar no rio, não mexemos na trilha, apenas algumas marcações onde achamos necessário e remoções de galhos e vegetação maior sobre a trilha
* tem árvores gigantes que caíram sobre a trilha, não tem como tirar
* a trilha é selvagem, quando está seca uma beleza, quando molhado, pqp, além de tenso muito perigoso, a trilha é selvagem, com muitas folhas pelo chão, aquilo molhado é um sabão
* tem água de sobra, é só levar garrafinha pequena ou caneca, hehehehe
* vc cruza vários rios afluentes, vai molhar a pata
* foi cortado o ponto TÓTEM - era um V desnecessário, fizemos um corte onde economiza tempo e perna
* a parte nova ainda cruza e anda pequenos trechos do rio algumas vezes, não teve jeito, mas onde anda são bons lugares
* foi mantido os pontos Piscina I e Piscina II, um ótimo lugar para dar um tibum
* a Cachoeira do Salto Mãe Catira e Dique Diabásio, são os pontos mais bonitos, mas muito bonito mesmo
* essa Serra, tem muitos rastros de caçadores e palmiteiros
* cuidado ao subir e descer a cachoeira, ponto crítico
* após o Dique, a trilha rende um monte, foi um belo corte, e o terreno ajudou também, nesta parte a trilha com alguns afluentes
* a trilha segue, marcamos um ponto, saída da Débora, ela que achou um bom ponto de passagem do rio e foi marcado um ponto para acampamento, demos o nome de acampamento Lima, onde a lima de afiar o facão do Élcio, sumiu como num passe de mágica, e foi aparecer na mochila milagrosamente, hehehehe
* após esse acampamento a trilha ainda rende bem
* a parte final, ahhhhh essa parte final, demoramos umas 5 horas para avançar 400 metros, é mole ou quer mais, Vietnã dos infernos, terra de ninguém, TAQUEUSPA, quando não era o inferno dos bambus, era o terreno, era pirambeira inacessível, tivemos que contornar um monte, não ficou legal essa parte, mas era o que tínhamos por fazer, segundo o Élcio poderá ser feito uma tentativa seguindo mais de perto o rio, abrindo a trilha perto do rio até encontrar um ponto da nova trilha, mas isso vai ficar mais pra frente
* na teoria é uma coisa, a prática é outra, pelas curvas de nível, sabíamos que iríamos enfrentar, mas na realidade, foi muito, mas muiiiiiiiito pior
* foram gastos muitos metros de fitas, aliás fica a dica, são fitas de demarcação AMARELAS
* as melhores marcas de fitas: 3M / Adere / Vonder - nessa ordem
* eu achava que falava palavrão, mas o Élcio ganha
* para se ter uma idéia, da garganta até o marco 22, ontem, estávamos muídos, cansados e demoramos menos de 5 horas com 3 paradas, sendo que o normal demoravam 7 horas, então o serviço valeu a pena, acreditamos que podem ser feitos em 4 horas
* no ponto Garganta 235 (ponto do vale entre Tangará e Cotoxós) - tem um livro "cume" que o pessoal do Nas Nuvens novinho por lá
* fiz Bivaque pela primeira vez e não curti, não durmi direito e amanheci com o beiço inchado, foi picada de algum inseto, me deu uns calafrios e febrão lazarento, de bater o queixo
* aceitamos sugestões e elogios, as críticas não serão aceitas, pois se fodemos de mais por lá, tentamos fazer o melhor e sabemos que tem coisas a melhorar, gastamos grana com muitas fitas e gasolina, e o principal, muita energia.
* qualquer nova informação que achar necessário, vou acrescentando e atualizando

Isso ae, boas pernadas.

Valeu Élcio / Leandro / Miguel / Débora / Yves

Seguem alguns álbuns das investidas.





domingo, 3 de novembro de 2013

Marco 22 / Salto Mãe Catira / Diabásio

Mais uma investida a essa bela trilha.
Trilha pesada, difícil, é um ninho de rato por causa dos palmiteiros, molhada, suja, mas muito, mas muito bonita.
Conseguimos avançar da cachoeira e chegamos no famoso, Diabásio.
Paredão de pedra, formando várias piscinas.
O Zé vai gostar da foto de cima da cachoeira, heheh.

Segue as chapas:



Moooooooooooooooooove

terça-feira, 29 de outubro de 2013

29 de Outubro

29 de outubro é o 302.º dia do ano no calendário gregoriano (303.º em anos bissextos). Faltam 63 para acabar o ano.

domingo, 27 de outubro de 2013

Venda e troca de equipos




Kit Ferramenta Topeak Survival Gear Box - R$ 80,00
Sem a cola e remendos. Vem junto um encaixe que fixa no canote de Selim, não tenho a fita que segura.
De vendas

Pe de vela Tiagra (para ixxxxpidi) R$ 80,00
De vendas

Marco 22 / Salto Mãe Catira

Fui com o Yves.

* é o trecho final da travessia Bolinha / Ciririca / Graciosa
* é difícil? sim, bagarai, isso sim é trilha e não as avenidas que tem nas montanhas mais conhecidas
* trilha muito escorregadia, com xaxins lazarentos do lado da trilha, ou seja, ou cai ou taca a mão nos espinhos
* é bonito? bagarai, umas das mais bonitas que já fiz
* cruza várias vezes rios, água não é o problema
* tem que andar um bom tempo dentro/beirando o rio
* o Salto Mãe Catira é de respeito, muito bonito
* com relação ao track, quem me passou não me autorizou a repassar
* como diz o amigo Serginho, é Vietnãããããã

seguem as chapas:




domingo, 20 de outubro de 2013

Vendo - Pé de vela para ixxxxxpidi - Tiagra - usado

Pé de Vela para ixxxxxpidi.
Shimano Tiagra - usado - R$ 120.00
Vai com mov central também usado.

Estou precisando de uma mochila daquelas dobráveis e de toalhas de montanhas, pode ser como parte de pagamento.

De vendas

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Torre da Prata, a missão.

Olááaááaá tudo béééééémmm ?
Depender do 3G da Tim, está me fazendo bem, ando meio desapegado com a internet, heheheh
No ap, tem cachaça mas não tenho internet, se não achar vizinhos que queiram dividir, ficarei sem mesmo.
Minha intenção era não repetir montanha até eliminar muitos afazeres que ainda tenho.
Mas, recebi uma intimação para o Torre da Prata, e não tive escolha, :D.
A trilha está muito boa, o pessoal do CPM fez em bom trabalho por lá.
Caminha longa e cansativa, e os bichos no cume são os mesmo e estão todos por lá.
Vlw Giovana e Caroline pelo convite.
Chapas by Giovana.



Moooooooooooove

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Mestre das adaptações - Fábio

Ontem fui na casa do Fábio, pedi uma ajuda pra ele com relação aos bagageiros e ele prontamente aceitou.
Ele me ajudou com a bike e ajudei ele com o gps, o bicho é bom na bike, mas com a tecnologia, o ogro sofre, hahahahahahahah
O cara é ninja e manja tudo de bike para cicloturismo.
Já tinha usado o bagageiro dianteiro antes, mas não ficou bom a colocação como ficou dessa vez.
Foi usado a chapeleta que veio junto com o bagageiro na parte de cima, e a de baixo uma adaptação perfeita.
Ontem finalizamos somente o dianteiro.
Tenho que trocar a mesa, pois o guidão borboleta é menor que a medida que o guidon de carbono.
No bagageiro traseiro, terei que adaptar parafusos maiores, pois de um lado a rosca do quadro foi pro beleleu.
Já comprei parafudos maiores de inox, juntamente com arruelas largas e porcas travantes.
Depois mando fotos de como ficou.
Rolou cervas de primeira e logicamente, um bom queijo, salaminho, azeitona e castanha, um luxo.
Valeu Fábio pela ajuda, mas temos serviço ainda a fazer, hahahahahaha
De Mooooooooooooooove

Depois de instalados, colocarei os alforges.

Mooooooooooooove

domingo, 29 de setembro de 2013

Extremaventura - Bocaiúva do Sul - sem as tiras.

Por que meu Deus, porque?????????
Pois é, essas três semanas que passaram foi difícil. Mudança radical na minha vida, pois é, de novo.
Bom, chega de le ro le ro, vamos a prova.
Tentamos montar um quarteto, mas faltou mulher, então corri de dupla com o Clodoaldo - equipe Marumbi.
Largada de bike.
PC1 - virtual, navegação perfeita, cor da casa a direita passando a ponte, seguíamos num ritmo forte de bike.
PC2 - resposta do PC1 e AT (transição) - treking - aqui pegou pesado, um longo sobe e desce, mais descia que subia, ou seja a volta seria de foder, uns 3kms até chegarmos numa trilha e subir morro acima, fazendo uma comparação seria como subir o Pão de Loh correndo e descendo.
PC3 - cume da montanha, chegamos juntos com Santa Rita e equipe do Gargamel (Wilian, conheci ele lá, hehehehe), então pensei, PQP, vai ser foda, ritmo pesado início ao fim. Descemos a montanha num pinote, tombo ali, tombo aqui, simbora, ainda sorrindo, na volta do morro, passamos pelas outra equipes subindo.
Lembra que falei que descia mais que subia, então, agora tinha que subir. Estávamos em segundo no geral, quando deu o primeiro choque na musculatura atrás do joelho direito. Tive que parar e me socorrer, se não tava lascado, tinha muita prova pela frente. Vamos as drogas, bcaa, flanax e banho de biofenac.
E muque na chocolatera.
Nisso perdemos um tempo.
PC4 /AT - assinar e pegar a bike de novo. E muque correria. Nesse trecho, começou a pegar panturrilha esquerda, minha velha conhecida, já me deixou na mão duas vezes. Como não levamos sapatilha, estranhei um pouco e acho que isso pode ter influenciado um pouco com o sofrimento das pernas no final.
PC5 - virtual, casa de tijolinho a vista entre as pontes. Até aqui, navegação perfeita no capitão, estávamos em segundo, atrás da equipe Santa Rita.
Aqui nossa falta de sorte. Tinham dois caminhos a percorrer. Direita ou esquerda na Br. Seguimos pela esquerda descendo muito a Br e pegamos uma estradinha a direita, onde nos levaria ao PC6. Entramos na estrada e PQP, porteira e placa PROIBIDO PASSAR. Aqui abalou o psicológico da equipe. Decidimos seguir, e a cachorrada avisou que estávamos chegando, eram muitos. Paramos e capitão conferiu mapa estávamos certo na estrada. Aí veio o cara que cuida. Boa tarde, aqui não pode passar não. PUTAQUEPARIUUUUUUUUUU. Conversa vai e conversa vem, não teve jeito, não deixou passar. Na minha opinião, como ali não dava pra passar, o Júlio deveria ter avisado antes da largada ou ter tirado essa estrada do mapa, pois ficou o lance de sorte, quem pegou para a direita levou sorte, quem pegou para esquerda se fudeu.
Enfim, tudo que descemos tivemos que subir. Nisso ficamos pra trás, avistamos muitas equipes já lá na frente. Deu uma abalada nos ânimos, mas simbora, recuperar o tempo perdido. Passamos por algumas equipes, e lenha no pedal.
Paramos num bar e matamos duas coca cola numa golada, rapaiz, com rato ou sem rato, esse troço é baum. Deu uma animada no morto.
Aí veio o segundo problema. Notei que a corrente estava sambando nas coroas. Parei e fui ver.
PUTAQUEPARIUUUUUUU. Caíram dois parafusos do pé de vela, restaram somente dois e um estava só pendurado. Dei aquela apertada e simbora, vamos tentar.
Nessa parada o capitão fez uma jogada. Numa bifurcação, a direita iria para o PC6 direto. Pela esquerda pegava os PC10 / PC09, ambos virtuais, e a estrada chegava no PC6 também.
Chegando no PC10, o capitão me pergunta:
" Mildão o que fala o PC10?"
Meti a mão no bolso e cadê o papel???? Comecei a procurar e nada. Aqui abalou a amizade. Eu falei que era um lance de cor da casa, e o PC9 alguma coisa de algo escrito e tal, e ainda procurando o maldito papel. Aí abalou geral o ânimo. Clodoaldo querendo me matar e eu querendo morrer da cagada que fiz.
Aí as forças ocultas me ajudaram. Do nada, apareceu o papel, socado com a máquina fotográfica.
Ânimos recuperados simbora.
Teoricamente, teríamos alguma ou pequena vantagem, pois já tínhamos os últimos PCs.
Durante esse trajeto até p PC6, mais uma parada de emergência, agora as duas coxas acusaram o golpe e travaram. Tive que pular da bike. Tive que me tratar, mais drogas, biofenac, massagem, relaxante e bcaa. Nisso o capitão seguiu empurrando as duas bikes morro acima. Esse Biofenac faz milagre. Pernas destravadas seguimos de bike até PC6.
PC6 - o corte eram 16:00hs. Chegamos as 14:30. Era uma longa caminhada até o PC7 onde pegaríamos a canoa canadense.
Aqui foi nosso fim. Seguimos pela estrada. Num bolo com outras equipes.
Nos desgarramos das equipes e simbora. Nas descidas, trotinhos, na subidas eu me arrastava, tava só a capa do Batman.
Aí FUDEUUUUUUU. Entramos numas trilhas, varamos mato, pula rio aqui, taquarada na cara aqui, afundava o pé nos lodos.
Aí eu me abalei. Vi o Clodoaldo batendo os braços de raiva, e ele mandou: "fudeu Mildão".
O corte do PC7 - canoa canadense eram 17:00.
Entra em trilha, sai em estrada, vara mato, entra em trilha, sai em estrada e nada do PC7. Nós avistávamos a represa, mas onde era o maldito PC.
Aí fudeu mais ainda onde saímos numa estrada e avistamos neguinho remando. Aí o Clodoaldo mandou:
"Mildão, nós tamu muito fudido, o PC é láááááááááááaá pra cima". Jesus, não tínhamos outra saída.
Retornamos e nisso já eram 18:00. E sobe e desce, e sobe e desce e sobe e desce. Aí encontramos numa casa, uns pescadores, que tinha encontrado eles na estrada. Ali não era o caminho para o PC. Ficou pra trás a entrada. Aqui já eram umas 18:30 / 19:00.
Decidimos abandonar a prova, perdemos o PC7 e tinha passado muito tempo do horário do corte e ainda não estávamos certo do local, achamos que era ao lado da cachoeira.
Para voltar era remando ou caminhando. Remando excluído, pois não saberíamos a hora que chegaríamos lá e nem se chegaríamos.
Então era caminhando mesmo. Pra ajudar, deixei minha head lamp na bike, um erro meu. Tínhamos apenas uma lanterna.
E me perguntem:
"tava frio?" - SIMMMMMMMMMMM
"tava chovendo?"SIMMMMMMMMMM
"alguém passava nas estradas"- NÃOOOOOOOOOOO
Foram umas duas horas caminhando até ver uma luz no fim do túnel.
Tive que pedir para forças superiores, que pelo menos alguém esteja no PC6/PC8 para pegar as bikes, e tivesse algum socorro, pois não tinha mais força pra nada. Notei que até meu corpo desistiu de avisar das cãimbras. Eu realmente estava num estado deplorável.
Não falei nada pro capitão, mas estava muito mal. Essa informação não ajudaria em nada no momento. Apenas me calei e segui.
Foram duas horas intermináveis. Raios, trovões e chuva nos fizeram companhia, vaiiiiiiiiice.
Um raro momento de felicidade neste dia, avistamos luzes, e ainda melhor, avistamos o caminhão tentando sair do portão. Estavam com as canoas, e para nossa felicidade com nossas bikes.
Já se passavam das 21:00 hs, e a hiportermia me pegou. O camarada do caminhão nos emprestou jaqueta, e seguimos no caminhão dentro do baú.
Queeeee faaaaaaaaase.
No meio do caminho, nos encontramos com o Júlio, e viemos com ele.
Apartir do PC6 foram quase 7 horas caminhando e se fudendo pelas estradas e matas de Bocaiúva do Sul.
Graças ao nosso bom Deus, não sofremos nada de grave.
Acredito que foi uma das poucas provas que o capitão teve que abortar a missão.
Realmente o dia não estava pra nós.
Isso ae.
Hora de se recompor e tentar voltar a rotina de treinos.
Agradeço ao Clodoaldo pela parceria e paciência.
Tivemos que entregar as betes dessa vez.


Moooooooooooooooooooooooove




terça-feira, 17 de setembro de 2013

E a vida segue......

Pior que o tempo de Curitiba.
Cheio de incertezas e reviravoltas.
Ocupar a mente para o corpo não sofrer as consequências.

E a vida segue......

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Cerne V - Ahhhhh me caguei!!!!!

Oláááá´tudo bemmmmmmmmmm?

E saiu mais um Cerne da turma do O2, e agora que tenho um blog, fui chamado, hehehe
Destino: Castro.
O pedal foi iniciado em Campo Magro, é a idade vai chegando.
Uma galera compareceu, uns 20 caboclo.
O início estava tudo certo, um pouco frio, mas bem agradável o pedal.
Veio um descidão com pedras brotando pelo caminho, e depois disso um barulho estranho na roda dianteira.
Conversa vai e conversa vem, decidi olhar o tal barulho chato.
PUTAQUEPARIUUUUUUUUUU. Fez uma teta gigante no aro, abriu a bagaça.
E já tinha pedalado uns 30 km. Caramba, era o fim do pedal.
Decidi não mexer no aro, apenas soltar o freio dianteiro e segui em frente.
Bom, para quem não conhece a estrada do Cerne é montanha Russa.
Então foi assim meu pedal: sem freio dianteiro, aro estourado e só no Jesus me salva.
Foram vários momentos de melazorba mas sempre sorrindo.
Fizemos duas paradas, uma no barzinho onde o Fábio no outro Cerne passou batido, a outra em Abapã, para reagrupar.
Depois de Abapã, seguimos por uma estradinha bacana até Castro.
Caramba, pra mim foi extremamente tenso o pedal, a cada pedra ou descidão era momento melazorba, mas no final tudo certo.
Alguns agradecimentos ao Sr lá de cima e simbora para os próximos, agora de aros novos.
Levei a máquina e não tirei fotos, tava tenso o troço.
Valeu Du e Lulis pela ótima organização.
Obrigado a todos que participaram do pedal, dessa vez o Cerne foi gentil conosco, tivemos poucos problemas mecânicos e físicos, apenas 02 furos e meu aro.
As chapas são do Fábio e da Família Boing e Lulis.

Track aqui ó - GPSies - Cerne V - O2

No final fechei com 115 km, com todos os dentes, e a altimetria variou muito de 2000 a quase 3000 de gps para gps, então fechamos na média 2500 metros, é subida bagarai.

Para quem dormiu apenas 02 horas, achei que fui bem, consigo manter o giro na MTB, bem diferente da Speed.

Segue as chapas:


Isso ae.

Moooooooooooooooooooooooooooooove

sábado, 24 de agosto de 2013

Reservatório Carvalho / Carvalhinho / Caixa do Salto - a missão

Olááááá tudo bééééém?????
Correria e sem vontade escrever no blog, mas vai lá.
Fui com a patroa novamente para o Reservatório Carvalho, com a turma do DIDI (O2) e mais uma galera do pedal.
Vazia tempo que não rolava um passeio desses, como nos velhos e bons tempos do Tagboy (Leandro).
Nos encontramos no posto Ipiranga, é ali no posto Ipiranga.
Pra variar, chegamos atrasados, furou antes de chegar no posto.
Na ida alongamos o caminho por dentro, saindo da Br ali no viaduto da Rui Barbosa.
Cruzamos o contorno e simbora.
De Reservatórios Carvalho / Carvalhinho

Chegando na Igreja, foi escolhido o lado com emoção, teve até tombinho para alegrar a turma.
De Reservatórios Carvalho / Carvalhinho

Pedal vai e pedal vem, chegamos no Iap. Preenchemos a ficha que o Sr Pinduca (vulgo Eduardo, vulgo Didi) anotou os nomes e idades, tem uns caras ae meio véio, huauhauha
E partimos para a tradicional chapa com a travessia AlphaOmega aos fundos, já já farei a danada.
De Reservatórios Carvalho / Carvalhinho

O lugar é legal, faz parte da história de Curitiba e da Sanepar, mas não vou pesquisar, quem quiser se vire, hahahahah

Foi legal dessa vez que peguei informação correta do Tio (DIDIZÂO) lá e já solicitei no projeto Tracksource que arrumasse os nomes que estavam errados.
Confirmei também, com amigos que trabalham na Sanepar.
Então vai lá, o correto é o seguinte:

* Reservatório Carvalho - é o grande reservatório, é esse abaixo:
De Reservatórios Carvalho / Carvalhinho

* Reservatório Carvalhinho - seguindo o Carvalho, para a direita, passa numa ponte de aço e segue uma trilha curta, ali é o reservatório Carvalhinho, é esse abaixo:
De Reservatórios Carvalho / Carvalhinho

* Trilha da Caixa do Salto - segue ao lado da Cada Amarela, bacana a trilha, o Edu foi correndo, uhauhauhauhauhauh
De Reservatórios Carvalho / Carvalhinho
De Reservatórios Carvalho / Carvalhinho

* Seguindo a estrada, onde só pode com autorização, chega no reservatório Ipiranga e Ipiranguinha, esse ainda não fui, está nos afazeres, no tracksource está errado, está marcando como o Carvalhinho, já solicitei a alteração e inclusão da trilha do Caixa do Salto.

Voltamos para a casa do Iap, e tirei uma panorâmica da famosa AlphaOmega - Marumbi / Morro do Canal - travessia proibida e muito cobiçada por muitos montanhistas, inclusive do rapaz aqui, heheheh
De Reservatórios Carvalho / Carvalhinho
De Reservatórios Carvalho / Carvalhinho

Depois fomos para o lago/represa onde fica a famosa Chaminé, é o lugar mais perto dela, trilha bacana descemos de bike.
Me empolguei e dei um tibum na água, PUTAQUEPARIU, tava fria a água.
De Reservatórios Carvalho / Carvalhinho
De Reservatórios Carvalho / Carvalhinho
De Reservatórios Carvalho / Carvalhinho
De Reservatórios Carvalho / Carvalhinho

De Reservatórios Carvalho / Carvalhinho

Seguimos para o Morro do Canal, matar o famoso pastel A4 hidráulico, ummmmmm.
De Reservatórios Carvalho / Carvalhinho

Mais estradinhas e a corrente do Lulis explodiu, tipo o power link do Renato, sabe????
Abre aqui, fecha ali, e pronto, cagada feita, o bicho colocou errado, desmontamos a roldanas e pronto.
Simbora pedalar, espero que tenha trocado a relação, pois essa não vai aguentar o Cerne, heheheh
Depois seguimos por Piraquara.
Me enganei com a distância, falei pra nega que dariam uns 80km, mas era saindo do posto hehehehhehe
No final fechamos com 115 km, bem cansados.
Um belo pedal, um belo dia.
Valeu a compania e a paciência dos pedalantes desse dia.
Seguem as chapas:


Moooooooooooooove




sábado, 10 de agosto de 2013

Caminho dos Diamantes de bike - Mariana a Ouro Preto - dia 07

Último dia de pedal, era pra ser, hehehehe
Sobre o Hotel Providência em Mariana, o preço não vale.
Foi o mais caro e perde de longe para o Hotel Quadrado em Santa Bárbara.
A café da manhã salva um pouco a impressão negativa que tivemos.
De Dia 7 - Mariana / Ouro Preto / Casa

No caminho, a dupla do Rio, César e Miura, comentou que iriam de trem para Ouro Preto. Em Curitiba, uma vez, o Lyra também falou isso uma vez. No café da manhã, batemos o martelo, VAMOS DE TREM.

O trem tem saída as 11:00 da manhã. E abre as 09:00 para começar a venda das passagens.
Aproveitamos o tempo antes de abrir, e fomos num posto de gasolina, o único da cidade, para passar uma água nas bikes, pois além de embarcar no trem, iríamos embarcar no busão em Ouro Preto e Avião em BH.
Bikes limpas e fomos comprar as passagens. Momento tenso. Sabe aquela história que bike em cidade pequena é legal, ainda mais com alforges e tal, agora bike em cidade grande incomoda e as pessoas não gostam, principalmente os atendentes.
PQP. A querida moça que vende os bilhetes, encrespou por causa das bikes. Caramba, não quis vender. Fiquei emputecido. Falou que não tinha autorização etc etc a velha história de sempre, bom, deixei uma reclamação formal no estabelecimento, fiquei indignado com a reação daquela mulher. Bom resumindo, falou que teríamos que voltar as 11:00, na hora do embarque, para vermos com o chefe de embarque se caberiam as bikes, PUTAQUEPARIU.
Bom, para relaxar do stress e matar o tempo aproveitamos e fomos dar uma andada por Mariana.
Chegando as 11:00, fomos para o embarque falar com o Chefe de Embarque. Nossa, que diferença de atendimento. Um Sr. muito simpático, pena que não guardei o nome dele. Nos atendeu super bem, falou que não tinha problema nenhum embarcar as bikes, tem um super espaço lá dentro, é só esperar as pessoas embarcarem e pronto.
Então a dica é comprar as passagens direto, sem falar que está com bike.
Por essa brincadeira da mulher lazarenta, perdemos os ingressos mais baratos, estavam esgotados, então fomos de classe executiva, com ar condicionado e visão panorâmica, a um custo de R$ 60,00 por pessoa, achei meio caro.
O caminho é legalzinho, demora cerca de uma hora, é para fazer uma vez para conhecer e pronto.
Em Ouro Preto, desembarcamos na estação e simbora subir ladeira até o centro.
Fomos direto no restaurante do Ouvidor. Enquanto aguardávamos na fila, fui comprar passagens na Rodoviária para BH, e tome subida.
Esse restaurante é muito bom. Conhecemos ele na viagem que fizemos até Paraty.
Comidinha mineira no capricho, cervejim, relaxante muscular (pinguinha) e quejim de sobremesa.
Sofrimento depois do almoço para chegar até a Rodoviária. Bucho cheio de comida e pinga, huahuahuahuhauhau
Embarcamos no busão lotado. Mal começou a andar e pacotei, fui acordar em BH, esse relaxante muscular é sensacional.
Em BH, desembarcamos e fomos comprar passagens do busão que leva até Cofins. Fui acordar chegando no aeroporto sob efeito ainda do relaxante muscular, huauhahuahuahu
Chegando no aeroporto, caramba, estava uma muvuca e nós com as bikes inteiras sem embalar. Fizemos nosso checking e tinha visto umas caixas lá fora, indo pro lixo.
Momento mulambo da viagem. Pedi pra moça se poderia usar as caixas. Ela autorizou e começou a bagunça no aeroporto, até tiraram foto da verdadeira bagunça que fiz por lá, huauhauhhuahuahua
Desmontei as bikes e comecei a embrulhar as bikes com as caixas, fui preparado com 3 rolos de fitas.
Antes de começar a embalar as bikes, fomos perguntar quanto custaria para embalar as bikes com o protect bag, o custo seria R$ 70,00 por bike, achei meio caro. Se as caixas não dessem certo teria que gastar com isso.
Mas no final tudo ok. Passamos pelo cara e ele deu risada do nosso protect bag tabajara.
Sobre a Companhia Aérea Azul, só temos elogios. Nem pesaram as bikes. Amiga do Ciclista. Ótimo atendimento e avião novinho com tv, e canais sky.

E assim terminamos mais uma super viagem, Caminho dos Diamantes, Diamantina a Ouro Preto de bike, realizada 100% seguindo o caminho do Instituto - Marcos.

Aos amigos que fizemos durante essa viagem um grande abraço, se precisarem de alguma coisa aqui do sul e eu puder ajudar me avisem.
Espero ter ajudado em alguma forma. Estou a disposição para eventuais dúvidas e sugestões.

Isso ae, segue as chapas do dia:


moooooooooooooooooooove


sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Caminho dos Diamantes de bike - Santa Bárbara / Catas Altas / Santa Rita Durão / Camargos / Mariana - Dia 6

Nada com um pouco de vida boa numa viagem de bike para recuperar as energias.
Hotel nota 10 e amigo do ciclista. Hotel Quadrado em Santa Bárbara altamente recomendado melhor pouso, melhor café da manhã e comida da viagem.
De Dia 6 - Caminho dos Diamantes - Santa Bárbara a Mariana
De Dia 6 - Caminho dos Diamantes - Santa Bárbara a Mariana
De Dia 6 - Caminho dos Diamantes - Santa Bárbara a Mariana

Simbora pedalar. Saindo de Santa Bárbara, passa por umas trilhas. Parte bacana do circuito, de alforge então, no mínimo divertido.
Nessa parte fica a dica, se a porteira tiver aberta, deixe aberta, se tiver fechada, tem que fechar.
De Dia 6 - Caminho dos Diamantes - Santa Bárbara a Mariana
De Dia 6 - Caminho dos Diamantes - Santa Bárbara a Mariana
De Dia 6 - Caminho dos Diamantes - Santa Bárbara a Mariana
De Dia 6 - Caminho dos Diamantes - Santa Bárbara a Mariana
Este trecho está entre os mais belos do circuito, pois o visual é muito bacana, tem uma visão ampla da Serra do Caraça.
De Dia 6 - Caminho dos Diamantes - Santa Bárbara a Mariana
De Dia 6 - Caminho dos Diamantes - Santa Bárbara a Mariana

Uma parada para chapa é no Bicame de Pedra, um arqueduto construído pelos escravos em 1792. Nada de cimento, as pedras foram colocadas tudo sob pressão.
De Dia 6 - Caminho dos Diamantes - Santa Bárbara a Mariana
De Dia 6 - Caminho dos Diamantes - Santa Bárbara a Mariana
De Dia 6 - Caminho dos Diamantes - Santa Bárbara a Mariana
Estava tudo indo muito bem, quando a patroa sofreu a segunda queda. PQP, era um descidão forte com pedras e areia fofa, ela perdeu o controle da bike. Momento tenso. Tivemos o apoio de um pessoal que estavam arrumando a ponte. Fiz uma limpeza nos machucados, ralou o joelho e bateu forte a coxa.
De Dia 6 - Caminho dos Diamantes - Santa Bárbara a Mariana
Depois de um longo tempo parados, para dar uma acalmada na patroa, seguimos viagem.
O caminho segue ao lado do trilho do trem, chegando em Catas Altas.
Paramos na padoca para um suco.
De Dia 6 - Caminho dos Diamantes - Santa Bárbara a Mariana
De Dia 6 - Caminho dos Diamantes - Santa Bárbara a Mariana

Aqui, outro momento tenso, notei que a bike estava sem estabilidade, levei uns sustinhos nuns descidão, aí fui ver, uma merda, a rosca do quadro espanou, caramba, poderia ter estragado a viagem. Como sempre levo fitas "enforca gatos" de vários tamanhos, consegui fazer uma super gambi, aguentou até o final, hehehe
De Dia 6 - Caminho dos Diamantes - Santa Bárbara a Mariana

Mais um belo trecho, com uma grande subida depois da comunidade Morro da Água Quente.
De Dia 6 - Caminho dos Diamantes - Santa Bárbara a Mariana

Pelo caminho do GPS o caminho ficava um pouco diferente dos marcos, segui os Marcos e me dei bem, passa por um belo lago, antes de chegar em Santa Rita Durão.
De Dia 6 - Caminho dos Diamantes - Santa Bárbara a Mariana
De Dia 6 - Caminho dos Diamantes - Santa Bárbara a Mariana
De Dia 6 - Caminho dos Diamantes - Santa Bárbara a Mariana

Após o lago, pega um trecho pela Br, como está em obras, o trânsito estava meio complicado numa pista só, assim para bike estava meio tenso, movimento pesado de caminhões e ônibus.
De Dia 6 - Caminho dos Diamantes - Santa Bárbara a Mariana
Aqui a entrada para a esquerda, saindo da Br está sem o marco, aliás, acho que tiraram para a reforma da BR. Pelo GPS, visualizei a entrada. Desta vez troquei, fui pelo GPS, a estradinha que passa não tem no Tracksource, mas pelo GPS visualiza os marcos, com um zoom maior, fui seguindo a estradinha até o próximo marco. Essa confusão neste trecho, deve-se pelas obras da BR.
De Dia 6 - Caminho dos Diamantes - Santa Bárbara a Mariana
Umas descidas de fritar alforges antes de chegar em Santa Rita Durão.
De Dia 6 - Caminho dos Diamantes - Santa Bárbara a Mariana
Chegamos umas 14:00 hs e por sorte, o único restaurante aberto. Pausa para almoço.
De Dia 6 - Caminho dos Diamantes - Santa Bárbara a Mariana
De Dia 6 - Caminho dos Diamantes - Santa Bárbara a Mariana

Mais um trecho bacana até Bento Rodrigues, aqui fizemos mais uma parada, pegamos pé de moleque, recém saindo do forno.
Ummmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm
De Dia 6 - Caminho dos Diamantes - Santa Bárbara a Mariana
De Dia 6 - Caminho dos Diamantes - Santa Bárbara a Mariana

Passamos por Camargos, não tem quase nada. Apenas um pequeno bar pelo caminho.
Aí vem uma subida longa de uns 10 km, simbora girar.
De Dia 6 - Caminho dos Diamantes - Santa Bárbara a Mariana
De Dia 6 - Caminho dos Diamantes - Santa Bárbara a Mariana
Depois do subidão, vem uma descida forte, até chegar em Mariana. Cidade agitada com um trânsito complicado.
Como estava no período de eventos, a cidade estava cheia. Começamos a procurar pousadas.
Fomos em 3. Tudo lotado. PQP, e lembra quando eu disse que sair procurando lugar pra dormir a noite em cidades de MG??? É subida pra tudo que é lado, ou melhor, são ladeiras com inclinações fortes.
Depois da terceira tentativa, decidimos ficar no Hotel da cidade. É caro, e achamos que não valeu, mas era o que tinha.
Banho tomado, simbora matar a fome, fomos no Restaurante Rancho da Praça, indicado pelo Marconi.
Afffff quase tive um troço de tanto que comi, e regado a uma boa cerveja gelada e lógico, com o relaxante muscular de MG, a velha e boa pinga mineira.
De Dia 6 - Caminho dos Diamantes - Santa Bárbara a Mariana
De Dia 6 - Caminho dos Diamantes - Santa Bárbara a Mariana

Assim fechamos mais um dia, quase no final da viagem.

Pedalamos 73.5 km com 1350 de subidas.
Segue o track do dia - GPSies - Caminho dos Diamantes de Bike - Santa Bárbara a Marina - Dia 6

Chapas do dia: