domingo, 29 de setembro de 2013

Extremaventura - Bocaiúva do Sul - sem as tiras.

Por que meu Deus, porque?????????
Pois é, essas três semanas que passaram foi difícil. Mudança radical na minha vida, pois é, de novo.
Bom, chega de le ro le ro, vamos a prova.
Tentamos montar um quarteto, mas faltou mulher, então corri de dupla com o Clodoaldo - equipe Marumbi.
Largada de bike.
PC1 - virtual, navegação perfeita, cor da casa a direita passando a ponte, seguíamos num ritmo forte de bike.
PC2 - resposta do PC1 e AT (transição) - treking - aqui pegou pesado, um longo sobe e desce, mais descia que subia, ou seja a volta seria de foder, uns 3kms até chegarmos numa trilha e subir morro acima, fazendo uma comparação seria como subir o Pão de Loh correndo e descendo.
PC3 - cume da montanha, chegamos juntos com Santa Rita e equipe do Gargamel (Wilian, conheci ele lá, hehehehe), então pensei, PQP, vai ser foda, ritmo pesado início ao fim. Descemos a montanha num pinote, tombo ali, tombo aqui, simbora, ainda sorrindo, na volta do morro, passamos pelas outra equipes subindo.
Lembra que falei que descia mais que subia, então, agora tinha que subir. Estávamos em segundo no geral, quando deu o primeiro choque na musculatura atrás do joelho direito. Tive que parar e me socorrer, se não tava lascado, tinha muita prova pela frente. Vamos as drogas, bcaa, flanax e banho de biofenac.
E muque na chocolatera.
Nisso perdemos um tempo.
PC4 /AT - assinar e pegar a bike de novo. E muque correria. Nesse trecho, começou a pegar panturrilha esquerda, minha velha conhecida, já me deixou na mão duas vezes. Como não levamos sapatilha, estranhei um pouco e acho que isso pode ter influenciado um pouco com o sofrimento das pernas no final.
PC5 - virtual, casa de tijolinho a vista entre as pontes. Até aqui, navegação perfeita no capitão, estávamos em segundo, atrás da equipe Santa Rita.
Aqui nossa falta de sorte. Tinham dois caminhos a percorrer. Direita ou esquerda na Br. Seguimos pela esquerda descendo muito a Br e pegamos uma estradinha a direita, onde nos levaria ao PC6. Entramos na estrada e PQP, porteira e placa PROIBIDO PASSAR. Aqui abalou o psicológico da equipe. Decidimos seguir, e a cachorrada avisou que estávamos chegando, eram muitos. Paramos e capitão conferiu mapa estávamos certo na estrada. Aí veio o cara que cuida. Boa tarde, aqui não pode passar não. PUTAQUEPARIUUUUUUUUUU. Conversa vai e conversa vem, não teve jeito, não deixou passar. Na minha opinião, como ali não dava pra passar, o Júlio deveria ter avisado antes da largada ou ter tirado essa estrada do mapa, pois ficou o lance de sorte, quem pegou para a direita levou sorte, quem pegou para esquerda se fudeu.
Enfim, tudo que descemos tivemos que subir. Nisso ficamos pra trás, avistamos muitas equipes já lá na frente. Deu uma abalada nos ânimos, mas simbora, recuperar o tempo perdido. Passamos por algumas equipes, e lenha no pedal.
Paramos num bar e matamos duas coca cola numa golada, rapaiz, com rato ou sem rato, esse troço é baum. Deu uma animada no morto.
Aí veio o segundo problema. Notei que a corrente estava sambando nas coroas. Parei e fui ver.
PUTAQUEPARIUUUUUUU. Caíram dois parafusos do pé de vela, restaram somente dois e um estava só pendurado. Dei aquela apertada e simbora, vamos tentar.
Nessa parada o capitão fez uma jogada. Numa bifurcação, a direita iria para o PC6 direto. Pela esquerda pegava os PC10 / PC09, ambos virtuais, e a estrada chegava no PC6 também.
Chegando no PC10, o capitão me pergunta:
" Mildão o que fala o PC10?"
Meti a mão no bolso e cadê o papel???? Comecei a procurar e nada. Aqui abalou a amizade. Eu falei que era um lance de cor da casa, e o PC9 alguma coisa de algo escrito e tal, e ainda procurando o maldito papel. Aí abalou geral o ânimo. Clodoaldo querendo me matar e eu querendo morrer da cagada que fiz.
Aí as forças ocultas me ajudaram. Do nada, apareceu o papel, socado com a máquina fotográfica.
Ânimos recuperados simbora.
Teoricamente, teríamos alguma ou pequena vantagem, pois já tínhamos os últimos PCs.
Durante esse trajeto até p PC6, mais uma parada de emergência, agora as duas coxas acusaram o golpe e travaram. Tive que pular da bike. Tive que me tratar, mais drogas, biofenac, massagem, relaxante e bcaa. Nisso o capitão seguiu empurrando as duas bikes morro acima. Esse Biofenac faz milagre. Pernas destravadas seguimos de bike até PC6.
PC6 - o corte eram 16:00hs. Chegamos as 14:30. Era uma longa caminhada até o PC7 onde pegaríamos a canoa canadense.
Aqui foi nosso fim. Seguimos pela estrada. Num bolo com outras equipes.
Nos desgarramos das equipes e simbora. Nas descidas, trotinhos, na subidas eu me arrastava, tava só a capa do Batman.
Aí FUDEUUUUUUU. Entramos numas trilhas, varamos mato, pula rio aqui, taquarada na cara aqui, afundava o pé nos lodos.
Aí eu me abalei. Vi o Clodoaldo batendo os braços de raiva, e ele mandou: "fudeu Mildão".
O corte do PC7 - canoa canadense eram 17:00.
Entra em trilha, sai em estrada, vara mato, entra em trilha, sai em estrada e nada do PC7. Nós avistávamos a represa, mas onde era o maldito PC.
Aí fudeu mais ainda onde saímos numa estrada e avistamos neguinho remando. Aí o Clodoaldo mandou:
"Mildão, nós tamu muito fudido, o PC é láááááááááááaá pra cima". Jesus, não tínhamos outra saída.
Retornamos e nisso já eram 18:00. E sobe e desce, e sobe e desce e sobe e desce. Aí encontramos numa casa, uns pescadores, que tinha encontrado eles na estrada. Ali não era o caminho para o PC. Ficou pra trás a entrada. Aqui já eram umas 18:30 / 19:00.
Decidimos abandonar a prova, perdemos o PC7 e tinha passado muito tempo do horário do corte e ainda não estávamos certo do local, achamos que era ao lado da cachoeira.
Para voltar era remando ou caminhando. Remando excluído, pois não saberíamos a hora que chegaríamos lá e nem se chegaríamos.
Então era caminhando mesmo. Pra ajudar, deixei minha head lamp na bike, um erro meu. Tínhamos apenas uma lanterna.
E me perguntem:
"tava frio?" - SIMMMMMMMMMMM
"tava chovendo?"SIMMMMMMMMMM
"alguém passava nas estradas"- NÃOOOOOOOOOOO
Foram umas duas horas caminhando até ver uma luz no fim do túnel.
Tive que pedir para forças superiores, que pelo menos alguém esteja no PC6/PC8 para pegar as bikes, e tivesse algum socorro, pois não tinha mais força pra nada. Notei que até meu corpo desistiu de avisar das cãimbras. Eu realmente estava num estado deplorável.
Não falei nada pro capitão, mas estava muito mal. Essa informação não ajudaria em nada no momento. Apenas me calei e segui.
Foram duas horas intermináveis. Raios, trovões e chuva nos fizeram companhia, vaiiiiiiiiice.
Um raro momento de felicidade neste dia, avistamos luzes, e ainda melhor, avistamos o caminhão tentando sair do portão. Estavam com as canoas, e para nossa felicidade com nossas bikes.
Já se passavam das 21:00 hs, e a hiportermia me pegou. O camarada do caminhão nos emprestou jaqueta, e seguimos no caminhão dentro do baú.
Queeeee faaaaaaaaase.
No meio do caminho, nos encontramos com o Júlio, e viemos com ele.
Apartir do PC6 foram quase 7 horas caminhando e se fudendo pelas estradas e matas de Bocaiúva do Sul.
Graças ao nosso bom Deus, não sofremos nada de grave.
Acredito que foi uma das poucas provas que o capitão teve que abortar a missão.
Realmente o dia não estava pra nós.
Isso ae.
Hora de se recompor e tentar voltar a rotina de treinos.
Agradeço ao Clodoaldo pela parceria e paciência.
Tivemos que entregar as betes dessa vez.


Moooooooooooooooooooooooove




terça-feira, 17 de setembro de 2013

E a vida segue......

Pior que o tempo de Curitiba.
Cheio de incertezas e reviravoltas.
Ocupar a mente para o corpo não sofrer as consequências.

E a vida segue......

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Cerne V - Ahhhhh me caguei!!!!!

Oláááá´tudo bemmmmmmmmmm?

E saiu mais um Cerne da turma do O2, e agora que tenho um blog, fui chamado, hehehe
Destino: Castro.
O pedal foi iniciado em Campo Magro, é a idade vai chegando.
Uma galera compareceu, uns 20 caboclo.
O início estava tudo certo, um pouco frio, mas bem agradável o pedal.
Veio um descidão com pedras brotando pelo caminho, e depois disso um barulho estranho na roda dianteira.
Conversa vai e conversa vem, decidi olhar o tal barulho chato.
PUTAQUEPARIUUUUUUUUUU. Fez uma teta gigante no aro, abriu a bagaça.
E já tinha pedalado uns 30 km. Caramba, era o fim do pedal.
Decidi não mexer no aro, apenas soltar o freio dianteiro e segui em frente.
Bom, para quem não conhece a estrada do Cerne é montanha Russa.
Então foi assim meu pedal: sem freio dianteiro, aro estourado e só no Jesus me salva.
Foram vários momentos de melazorba mas sempre sorrindo.
Fizemos duas paradas, uma no barzinho onde o Fábio no outro Cerne passou batido, a outra em Abapã, para reagrupar.
Depois de Abapã, seguimos por uma estradinha bacana até Castro.
Caramba, pra mim foi extremamente tenso o pedal, a cada pedra ou descidão era momento melazorba, mas no final tudo certo.
Alguns agradecimentos ao Sr lá de cima e simbora para os próximos, agora de aros novos.
Levei a máquina e não tirei fotos, tava tenso o troço.
Valeu Du e Lulis pela ótima organização.
Obrigado a todos que participaram do pedal, dessa vez o Cerne foi gentil conosco, tivemos poucos problemas mecânicos e físicos, apenas 02 furos e meu aro.
As chapas são do Fábio e da Família Boing e Lulis.

Track aqui ó - GPSies - Cerne V - O2

No final fechei com 115 km, com todos os dentes, e a altimetria variou muito de 2000 a quase 3000 de gps para gps, então fechamos na média 2500 metros, é subida bagarai.

Para quem dormiu apenas 02 horas, achei que fui bem, consigo manter o giro na MTB, bem diferente da Speed.

Segue as chapas:


Isso ae.

Moooooooooooooooooooooooooooooove