segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Salto Feitiço - Marumbi

Continuando a série, ir para onde não fui ainda.

Fui com o Yves para o famoso Salto Feitiço.
Faz parte de um conjunto de cachoeiras, sendo que começa lá no Véu da Noiva e vem descendo o Rio Ipiranga.
Deixamos o carro no estacionamento do Tião, um pouco a frente da Isabel, 10 pilas.
Umas das coisas que não me agrada nessa vida é subir aquela estrada do Marumbi, o troxo chato.
Enfim, chegamos na estradinha da Usina em 20 minutos.
Seguimos pela trilha do Salto Rosário, que inicia contornando a grade de proteção da Usina.
Como fui semana passada para o Rosário, andamos mais rápido e chegamos no Salto Rosário com 1 hora de caminhada. Paramos para comer e descansar.
Dali pra frente eu tinha um ponto no Gps, onde estava marcado a Cachoeira Feitiço.
Seguimos então em busca dela.
Depois do Rosário, tem uma escalaminhada onde ainda existe algum rastro, depois dali, é vara mato até o final.
Não existe marcação nem trilha, apenas alguns momentos onde você consegue caminhar sem cair, bater a canela, levar tombo, afundar o pé em chão falso de raízes e assim vai.
Até lá você passa por mais umas duas ou três cachoeiras, não descemos até elas, ficou para uma próxima, marcar o ponto das cachoeiras e descobrir os nomes corretos delas.
Enfim, chegamos no fim da linha, sempre seguindo pela margem esquerda do rio.
Ficamos meio indecisos, se era ali ou não, chegamos relativamente rápido, uma hora e pouco de caminhada.
Só podia se ali. Deixamos as mochilas num ponto, e começou nossa epopéia, onde estaria a famosa placa, hauahuahau.
Você chega num ponto, onde tem que subir, pelo lado direito não passa, somente pelo meio, onde tem uma queda razoável, o Yves achou uma passagem, pelo lado da queda, conseguiu subir na pedra, fui na cola.
Levamos uma corda, onde vimos nos relatos na Internet e Redinaldo e Edinaldo nos deram a dica para levar.
E pra passar a pedra???????
Yves tentou laçar uma pedra para fazer segurança com a corda e nada.
Depois de várias tentativas, decidimos ou vai ou racha.
Consegui me apoiar bem e fiz apoio com ombro e mãos para o Yves, aeeeeeeeeee, deu certo.
O lance torna perigoso pela exposição, e pelas pedras escorregadias.
Um tombo ali, vai se machucar bem.
Yves foi procurar a tal da placa, onde ficou alguns minutos aquele silêncio, e logo após ele disse que não tinha achado. Puts, uns minutos de tristeza no ar.
Falei que iria subir também para ajudar a procurar, nisso ele foi ver a pedra para passar a corda e me disse, achei, huauahuahuuhahuahuaahuahu
Passei a corda para o Yves e conseguiu fazer a segurança na pedra, onde consegui subir aos trancos e barrancos.
Enfim, uma chapa na tal da placa do Salto Feitiço. Mal conseguimos bater foto, pois estávamos completamente encharcados e como ali não bate sol, começou a tremedeira de frio, mas muito frio.
Tiramos fotos, e descemos com calma o lance da pedra, tiramos a corda, tomamos mais uma ducha na volta e seguimos com as mochilas um pouco mais abaixo onde tinha sol, ufa, agora sim, aquecidos, fizemos um lanche e descansamos bem susse.
Objetivo alcançado, iniciamos a volta, caramba mais vara mato na volta, subimos um pouco além do caminho que viemos, o sinal do GPS estava pipocando, então viemos varando mato na volta também.
Com a corda molhada, ficou bem mais pesada, voltamos mais lentos que a ida.
Enfim, depois de 01.30 chegamos novamente no Salto Rosário, mais uma grande pausa, estávamos com tempo e bem cansados.
Na volta do Rosário, tem umas árvores caída sobre a trilha onde pode dar uns perdidos, exige um pouco mais de atenção.
Depois de 1.20 chegamos na Usina, e para minha alegria, caminhar até o estacionamento na estradinha do Marumbi.
Agradeço ao Yves e simbora para as próximas.

#saltofeitiço #saltorosário

Nenhum comentário:

Postar um comentário